Na noite de 9 de dezembro de 2025, quatro crianças, com idades entre 6 e 7 anos, foram feridas em um evento escolar na Escola Municipal Márcio Andrade Guerra, localizada em Ipatinga, Minas Gerais. O incidente ocorreu durante um evento intitulado \”Noite de Autógrafos Pequeno Autor\”, gerando grande preocupação entre os presentes.
De acordo com informações preliminares, adolescentes lançaram um artefato explosivo por cima do muro da escola, que detona na quadra onde as crianças estavam participando das atividades culturais. Os impactos da explosão resultaram em lesões e sangramentos em duas meninas de 7 anos e em dois meninos, um de 6 anos e outro de 7 anos, que foram rapidamente atendidos por equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
As vítimas foram prontamente encaminhadas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) local e permanecem sob cuidados médicos. A situação gerou indignação e preocupação na comunidade escolar e entre os pais dos alunos.
A Polícia Militar foi acionada imediatamente após o incidente e, durante as diligências, conseguiu identificar e apreender os menores envolvidos na ação. Entre os apreendidos está uma adolescente de 12 anos, responsável por lançar o artefato. Outros três adolescentes, com idades de 15 e 17 anos, foram igualmente detidos por participação no ato. Com um deles, a polícia encontrou um cigarro de maconha, um canivete e um soco inglês, indicando um potencial contexto de violência associado ao episódio.
Todos os adolescentes foram levados à Delegacia de Polícia Civil, onde confessaram seu envolvimento no lançamento da bomba. As autoridades estão investigando a motivação e a origem do explosivo que causou o ferimento das crianças.
As equipes de perícia técnica também estiveram no local para realizar a coleta de vestígios e averiguar as circunstâncias do evento, visando esclarecer todos os detalhes que levaram a essa trágica ocorrência.
No momento em que este relato é confeccionado, a direção da escola e a prefeitura de Ipatinga ainda não haviam emitido declarações públicas sobre o incidente. Entretanto, a comunidade aguarda um posicionamento oficial que possa trazer informações sobre medidas a serem adotadas para garantir a segurança de alunos e funcionários nas atividades escolares futuras.
O episódio destaca mais uma vez a necessidade de discutir a violência no ambiente escolar e a importância de medidas preventivas que possam evitar que situações como essa se repitam, protegendo assim as crianças e suas famílias.
