SAÚDE

Entenda o que é a ‘pegada suicida’, exercício com supino que resultou em tragédia em academia no Brasil

A prática de exercícios físicos tem ganhado cada vez mais adeptos no Brasil, mas a segurança durante a execução dos treinos é fundamental para prevenir acidentes. Recentemente, o termo **pegada suicida** ganhou destaque após um incidente trágico em uma academia, onde um homem de 55 anos sofreu um acidente fatal ao utilizar essa técnica inadequada no supino.

A pegada suicida refere-se a uma forma de segurar a barra de musculação durante o exercício de supino, caracterizada pela falta de apoio do polegar na barra. Isso é frequentemente chamado de pegada falsa ou \”thumbless\”. Embora alguns praticantes acreditem que essa posição oferece mais liberdade de movimento, ela reduz consideravelmente o controle sobre a barra, aumentando o risco de que ela escape para a frente e cause acidentes graves, como o esmagamento do peito ou pescoço.

Especificamente, o incidente que chamou a atenção ocorreu quando o homem estava lidando com uma carga de 70 a 80 kg, um peso considerável que não é recomendado para quem não tem experiência. A utilização da pegada suicida nessa situação se mostrou fatal, destacando a importância de se evitar essa técnica e de se buscar sempre a orientação de um profissional qualificado ao praticar musculação.

O supino é um dos exercícios mais populares nas academias, utilizado para fortalecer os músculos do peito, ombros e tríceps. Contudo, sua execução inadequada pode levar a lesões severas. A técnica recomendada para o exercício envolve a utilização da pegada correta, onde o polegar deve sempre envolver a barra. Isso garante maior controle e segurança na movimentação da carga.

Especialistas em educação física alertam que a pegada suicida não deve ser utilizada por praticantes de musculação em geral, sendo indicada apenas para atletas experientes que compreendem os riscos e têm a supervisão de um treinador competente. Essa abordagem exige uma técnica avançada e uma boa habilitação sobre como realizar o movimento de forma segura.

Além da pegada suicida, o manejo correto do peso e da posição do corpo ao realizar o supino são elementos cruciais para a segurança do praticante. A barra deve sempre descer alinhada ao peitoral médio e evitar trajetórias perigosas que possam resultar em acidentes. A execução correta não somente minimiza o risco de lesões, mas também garante a eficácia do exercício.

Após o acidente, a recomendação é clara: praticantes de musculação devem ser cautelosos e respeitar seus limites, além de sempre buscar a técnica adequada que assegure um treino eficaz, mas seguro. Conhecimentos sobre as técnicas apropriadas, como a pegada correta e a posição do corpo, são indispensáveis para evitar tragédias semelhantes no futuro.

Este caso triste serve como um alerta para todos os frequentadores de academias: a segurança deve estar sempre em primeiro lugar. A educação sobre a execução correta dos exercícios e a constante vigilância de profissionais da área tornam-se essenciais para a prática de atividades físicas de maneira segura e saudável.

O uso de práticas seguras e corretas é vital para preservar a integridade física dos praticantes e evitar que futuras tragédias aconteçam. Portanto, é imprescindível que todos aqueles que se dedicam à musculação façam isso de maneira consciente e devidamente informada.

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