Após fortes chuvas que atingiram as cidades de Paraibuna e Itirapina, no estado de São Paulo, em novembro de 2025, os moradores desses municípios têm a possibilidade de sacar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por motivo de calamidade. A medida surge como um importante apoio financeiro aos afetados pelas condições climáticas adversas que causaram danos significativos às residências e à infraestrutura local.
A Caixa Econômica Federal já iniciou o processo de recebimento das solicitações de saque do FGTS por calamidade para os moradores de Paraibuna. As solicitações para os residentes de Itirapina serão aceitas a partir de 6 de dezembro de 2025. O acesso a esse recurso financeiro poderá ser vital para a recuperação e a reconstrução das habitações e dos bens perdidos durante as precipitações intensas.
O prazo para as solicitações de saque do FGTS se estende até os dias 4 e 5 de março de 2026, respectivamente, para cada um dos municípios. O valor máximo que os trabalhadores podem retirar é de R$ 6.220 por conta vinculada, limitado ao saldo disponível na mesma. Este mecanismo de apoio visa minimizar os impactos financeiros que desastres naturais impõem aos cidadãos que enfrentam dificuldades em suas moradias.
Para ter direito ao saque, os solicitantes devem atender a algumas condições específicas. É necessário ter saldo disponível na conta do FGTS e não ter realizado saque por calamidade no mesmo município nos últimos 12 meses. Essas diretrizes foram implementadas para assegurar que o sistema não seja sobrecarregado e que os recursos sejam direcionados a quem realmente necessita.
Os interessados podem solicitar o benefício de maneira prática e rápida pelo aplicativo do FGTS, disponível para dispositivos móveis. O recurso de saque por calamidade é destinado especificamente a trabalhadores que tiveram suas residências afetadas por desastres naturais, como alagamentos, deslizamentos de terra e outras situações de emergência, sempre após uma declaração oficial da Defesa Civil do município.
As fortes chuvas que ocorreram em novembro deixaram marcas profundas nas comunidades de Paraibuna e Itirapina, com relatos de alagamentos, deslizamentos e danos generalizados em várias estruturas. A durabilidade dos efeitos dessas chuvas ainda está sendo avaliada, mas os primeiros sinais indicam uma necessidade urgente de assistência, o que justifica a ativação do FGTS como uma ferramenta de socorro ao cidadão.
A ativação do fundo durante situações de calamidade reflete um esforço contínuo do governo para garantir a proteção social dos trabalhadores brasileiros em face de adversidades. Além do saque do FGTS, outros mecanismos de apoio e ajuda emergencial poderão ser anunciados conforme a avaliação da situação avançar e conforme novas necessidades sejam identificadas.
É fundamental que a população siga as instruções das autoridades locais e utilize as plataformas de informação disponibilizadas pelo governo para obter ajuda e orientações sobre os procedimentos a serem seguidos. A colaboração entre os cidadãos e as instituições é essencial para superar os desafios impostos por esses eventos climáticos extremos.
As autoridades municipais e estaduais estão comprometidas em monitorar a situação e fornecer suporte contínuo aos cidadãos afetados. Além disso, a comunicação e a transparência são cruciais na gestão da assistência, permitindo que a população tenha clareza sobre seus direitos e as opções disponíveis para a recuperação.
Com a abertura do prazo para o saque do FGTS, espera-se que muitos trabalhadores de Paraibuna e Itirapina consigam acessar os recursos necessários para reconstruir suas vidas e superar os transtornos ocasionados pelas chuvas. A resiliência das comunidades, aliada ao apoio governamental, será determinante para a recuperação e revitalização dessas áreas atingidas.
