A forte chuva que atingiu Belo Horizonte na madrugada do dia 13 de dezembro de 2025 provocou alagamentos, quedas de árvores, destelhamentos e falta de energia em várias regiões da cidade, causando transtornos significativos aos moradores e estabelecimentos. A tempestade foi acompanhada de ventos que chegaram a ultrapassar os 50 km/h, o que contribuiu para os danos registrados em diversas áreas.
Durante o evento meteorológico, foram contabilizadas mais de 100 ocorrências de quedas de árvores e dezenas de chamados relacionados a destelhamentos, com as Regiões Nordeste, Oeste, Venda Nova e Pampulha sendo as mais afetadas. Os alagamentos impediam a circulação em ruas e avenidas, surpreendendo moradores e clientes de estabelecimentos, que ficaram retidos até que os níveis de água baixassem.
Os serviços de emergência e da companhia de energia trabalharam arduamente para atender às ocorrências, que incluíam quase 90 mil clientes sem energia elétrica em decorrência da tempestade. Estruturas como postes e redes de energia foram derrubadas em muitos locais, complicando ainda mais a situação. Na Pampulha, em um intervalo curto de tempo, caiu quase 70% do volume de chuva esperado para todo o mês, gerando a inundação de casas e levando ao fechamento de clubes da orla devido a danos extensivos.
Os relatos de ferimentos também foram registrados, com um motociclista sendo encaminhado ao hospital após ser atingido por um poste que caiu devido à força da tempestade. A situação alarmante levou comerciantes a relatarem perdas financeiras significativas pelas interrupções nos serviços e danos materiais.
Moradores expressaram suas dificuldades, descrevendo horas de trabalho para remover água de suas residências e, em alguns casos, enfrentando a impossibilidade de sair de casa sem a ajuda de vizinhos. O cenário foi amplamente coberto pela mídia local, que destacou os desafios enfrentados pela população e a resposta das autoridades em lidar com a crise.
A Defesa Civil classificou a chuva como “extremamente forte”, evidenciando a gravidade do evento e o impacto que ele teve sobre a infraestrutura urbana. O cenário nos bairros mais atingidos continua sendo monitorado, com esforços em andamento para restaurar a normalidade e auxiliar aqueles afetados.
Fontes das reportagens como G1 e R7 destacaram a intensidade dos danos e os relatos das vítimas, evidenciando a necessidade de uma análise completa das consequências das chuvas e das ações que serão necessárias para evitar eventos similares no futuro.
As autoridades locais seguem em alerta e há planos para uma nova avaliação das áreas afetadas, com o objetivo de implementar soluções que reduzam os riscos de alagamentos e danos estruturais em casos de intempéries futuras. Os moradores são orientados a permanecer vigilantes e a seguir as instruções das autoridades de segurança em relação a alagamentos e emergências.
