
No dia 9 de dezembro de 2025, o Atlético-MG anunciou a demissão do ídolo Éder Aleixo, que atuava como auxiliar técnico desde 2018, além de outros três profissionais do departamento de futebol. As dispensas incluem Carlos Alberto Isidoro, supervisor de futebol, Daniel Cerqueira, auxiliar técnico, e Gustavo Nicoline, coordenador de análise de desempenho. Essas mudanças refletem uma reestruturação interna do clube à medida que se prepara para a temporada de 2026.
Éder Aleixo, ex-atacante que conquistou a admiração dos torcedores ao longo de sua carreira, se destacou em diversas competições, incluindo o Campeonato Brasileiro, a Supercopa do Brasil, a Copa do Brasil e vários títulos do Campeonato Mineiro. Sua trajetória no clube o consolidou como um verdadeiro ídolo, e sua saída trouxe surpresa e pesar entre os seguidores da equipe.
Carlos Alberto Isidoro detinha um histórico de longo prazo no Atlético-MG, tendo ingressado na instituição em 1999 e acumulado muitas experiências ao longo dos anos. O supervisor foi parte integrante de várias conquistas e sua saída representa o fim de uma era. O auxiliar técnico Daniel Cerqueira, que se juntou ao time em 2025 na chegada do técnico Cuca, também faz parte das dispensas, assim como Gustavo Nicoline, que contribuiu para a equipe nos últimos cinco anos.
Outro desligamento significativo foi o de Victor Bagy, ex-goleiro e um dos ídolos da torcida, que ocupava a posição de diretor de futebol. A mudança se insere na intenção do clube de realizar uma ampla reformulação em sua estrutura. Assim, o Atlético-MG expressou seu agradecimento a todos os profissionais que deixaram a equipe, reconhecendo suas contribuições ao longo de suas trajetórias no clube.
Com a demissão de ícones, o Atlético-MG busca inovações e novas estratégias para enfrentar os desafios da próxima temporada. Um calendário focado e otimizado está sendo planejado, com a pré-temporada de 2026 marcada para iniciar em janeiro, sendo realizada na Cidade do Galo, sem viagens ou torneios amistosos, em contraste com a abordagem adotada na temporada anterior.
Essa reestruturação ocorre em um contexto em que o Atlético-MG busca recuperar sua competitividade e fortalecer sua posição no cenário nacional e internacional. As mudanças fazem parte de uma visão mais ampla de longo prazo, onde o clube pretende não apenas reorganizar sua equipe técnica, mas também engajar a torcida e retomar o sucesso que lhe é característico.
A demissão de figuras importantes, como Éder Aleixo e Victor Bagy, representa um componente essencial na filosofia do clube de renovação e adaptação. A expectativa agora se concentra em quem ocupará as posições deixadas pelos dispensados e como essas reformas impactarão o desempenho da equipe nas futuras competições.
Os próximos meses serão cruciais para o Atlético-MG, que deve seguir com essa transformação e adotar novas diretrizes que atendam às demandas de um futebol cada vez mais competitivo. As decisões tomadas pela diretoria neste momento serão determinantes para a trajetória do clube na temporada que se aproxima.