
Caio Bonfim, da marcha atlética, e Maria Clara Pacheco, do taekwondo, foram eleitos os melhores atletas do ano no Prêmio Brasil Olímpico 2025, realizado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). A cerimônia ocorrida na quinta-feira, 11 de dezembro de 2025, na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, foi marcada por comemorações das conquistas dos atletas que representam o país no cenário olímpico.
Caio Bonfim, que já conta com um histórico impressionante, não apenas confirmou sua excelência ao levar o prêmio novamente, mas também conquistou medalhas significativas no Mundial de Atletismo em Tóquio. Ele faturou a medalha de ouro nos 20 km e a prata nos 35 km, resultados inéditos que o elevaram ao topo do ranking mundial. Sua trajetória é já uma mistura de glória, tendo sido premiado no mesmo evento em 2024 e competido em destaque ao longo da carreira. Entre seus concorrentes neste ano estavam atletas renomados como Henrique Marques e Hugo Calderano.
Por sua vez, Maria Clara Pacheco, com apenas 22 anos, também se destacou de maneira notável. A jovem atleta se consagrou campeã mundial na categoria até 57 kg durante o campeonato realizado em Wuxi, na China, onde superou a então campeã olímpica. Sua impressionante performance continuou ao conquistar ouro no Grand Prix de Muju, na Coreia do Sul. Com isso, Pacheco ascendeu à liderança nos rankings mundial e olímpico, tornando-se uma referência para jovens talentos. Sua superação pessoal, enfrentando a internacão da mãe ao longo do ano, acrescenta uma camada emocional à sua narrativa de sucesso.
A premiação não só celebrou as vitórias individuais de Bonfim e Pacheco, mas também destacou outros atletas e treinadores. Gabi Guimarães e João Fonseca foram reconhecidos como Atletas da Torcida, escolhidos pela votação popular. Além disso, a Revelação do Ano foi atribuída a Rebeca Lima, enquanto o Troféu Adhemar Ferreira da Silva foi concedido ao já consagrado Robert Scheidt, reafirmando seu legado no esporte.
O Prêmio Brasil Olímpico, que é considerado um dos mais prestigiados do país, não apenas celebra os atletas que se destacam em suas modalidades, mas também serve como um termômetro do potencial esportivo do Brasil no cenário internacional. Caio Bonfim e Maria Clara Pacheco, com seus feitos inspiradores, mostram que o futuro das Olimpíadas brasileiras é promissor, especialmente com a aproximação dos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028, onde ambos são esperados para brilhar mais uma vez.



