ECONOMIA

Economia brasileira cresce 0,1% no terceiro trimestre de 2025, indica FGV

A economia brasileira cresceu 0,1% no terceiro trimestre de 2025 em comparação com o segundo trimestre, segundo estimativa divulgada pelo Monitor do PIB, estudo mensal elaborado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). No acumulado dos últimos 12 meses, o crescimento chega a 2,5%. Em termos monetários, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro até o terceiro trimestre de 2025 foi estimado em R$ 9,370 trilhões.

O resultado reflete um ritmo de atividade fraco, caracterizado pela estagnação no consumo das famílias e dos serviços. O consumo de bens, tanto duráveis quanto não duráveis, apresentou desempenho negativo, enquanto o consumo de serviços, apesar de positivo, desacelerou significativamente. Na comparação interanual, o crescimento do consumo das famílias foi de apenas 0,2% no terceiro trimestre de 2025, bem abaixo dos índices superiores a 3% registrados desde 2021.

Além disso, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), indicador que mede a capacidade produtiva da economia, recuou 0,4% em relação ao mesmo trimestre de 2024, pressionada pelo fraco desempenho do setor de máquinas e equipamentos. Essa foi a primeira queda desde o trimestre móvel encerrado em janeiro de 2023.

A passagem de agosto para setembro apresentou comportamento estável, com variação nula na atividade econômica. Analistas destacam que essa estagnação reflete a incerteza econômica que afeta tanto investidores quanto consumidores no país.

Os dados indicam que o cenário de crescimento continua desafiador, a despeito de algumas iniciativas de políticas públicas em vigor que visam estimular a economia. Especialistas apontam que a retomada do crescimento pode estar atrelada a fatores como a recuperação do mercado de trabalho e o aumento dos investimentos em infraestrutura.

O panorama atual coloca em evidência a necessidade de estratégias robustas para fomentar a demanda e incentivar a confiança dos consumidores e empresários. A continuidade do crescimento dependerá, em grande parte, da recuperação da produtividade e da implementação de reformas econômicas que promovam um ambiente mais favorável aos negócios.

Com a divulgação dos dados da FGV, analistas do mercado financeiro também projetaram um crescimento moderado para o restante do ano, ajustando assim suas expectativas para a economia brasileira. A esperança é que, com algumas políticas mais eficazes e um panorama de estabilidade, o país consiga registrar avanços mais significativos nos próximos trimestres.

Em conclusão, o pequeno crescimento de 0,1% no terceiro trimestre de 2025 é um indicativo da fragilidade da recuperação econômica brasileira, ressaltando a importância de ações que promovam um crescimento sustentável e de maior amplitude do PIB no futuro próximo.

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