O Brasil reduziu significativamente as queimadas em 2025, adotando medidas robustas para prevenção e combate aos incêndios florestais, posicionando-se como líder global no enfrentamento desse problema. Entre janeiro e março de 2025, o país registrou uma queda de cerca de 70% na área queimada em comparação ao mesmo período de 2024, com destaque para biomas como a Amazônia e o Pantanal, que apresentaram quedas superiores a 70% e 86%, respectivamente.
No acumulado do primeiro semestre de 2025, a redução total de áreas queimadas foi de aproximadamente 65%, com expressiva diminuição também no número de focos de calor. Esses dados são resultado de um esforço conjunto do governo brasileiro para implementar políticas eficazes de combate aos incêndios, refletindo um comprometimento com a preservação ambiental.
Para alcançar tais resultados, o governo tem ampliado o número de brigadistas, que atuam com equipamentos modernos e treinamentos especializados. Além disso, foi adotada a prática de queimas prescritas — um controle controlado do fogo para diminuir combustíveis e prevenir incêndios acidentais — como parte da Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo, instaurada em 2024.
Em 2025, o Brasil também registrou o menor índice de focos de calor dos últimos 12 anos, conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), sinalizando a eficácia das medidas adotadas até o momento. Parte desses esforços é financiada pelo Fundo Amazônia, que investiu mais de R$ 405 milhões em iniciativas voltadas ao controle de queimadas, ampliando o apoio para biomas fora da Amazônia, como o Cerrado e o Pantanal.
Além das ações nacionais, o Brasil tem estimulado a cooperação internacional ao lançar, em novembro de 2025, um Chamado à Ação Global pelo Manejo Integrado do Fogo e Resiliência a Incêndios Florestais. Esta iniciativa já conta com adesão de dezenas de países e organizações, reforçando uma estratégia que considera aspectos ecológicos, sociais e técnicos para prevenir e combater incêndios de forma sustentável e eficiente.
Os dados de 2025 indicam uma mudança significativa na forma como o Brasil aborda as queimadas e os incêndios florestais, destacando a importância do investimento contínuo em tecnologias de monitoramento e gestão, formação de profissionais aptos e um diálogo aberto com a comunidade internacional.
Em resumo, a redução das queimadas no Brasil em 2025 é fruto da combinação entre políticas públicas focadas no combate e prevenção, uso de tecnologias avançadas para monitoramento, investimentos em pessoal e equipamentos, e o engajamento global do país para liderar pelo exemplo em proteção ambiental e combate aos incêndios florestais. Este esforço conjunto poderá servir de modelo para outras nações que enfrentam desafios similares, apresentando o Brasil como uma referência em práticas de conservação e manejo ambiental.
