
A chuva forte que atingiu Belo Horizonte na madrugada de 13 de dezembro de 2025 provocou alagamentos, queda de árvores, ventos intensos e interrupções no fornecimento de energia, causando transtornos em várias regiões da cidade. O fenômeno foi considerado um dos mais severos nos últimos anos, afetando significativamente o cotidiano dos cidadãos.
Durante a tempestade, várias ruas foram inundadas, resultando em pequenas ilhas de alagamento que impediam a trafegabilidade. No bairro São Francisco, por exemplo, um bar teve seus clientes retidos em seu interior, impossibilitados de sair até que a água recuasse e o fornecimento de energia fosse restabelecido. Além disso, ventos fortes, que ultrapassaram os 50 km/h, provocaram o destelhamento de diversas residências.
A queda de árvores foi um dos desafios mais críticos enfrentados pelas equipes de emergência. Com mais de 100 reclamações de árvores caídas, algumas delas chegaram a arrebentar pela raiz e invadir terrenos adjacentes. Os bairros mais afetados foram a Pampulha, Venda Nova, e as regiões Norte, Nordeste e Noroeste da cidade.
A interrupção no fornecimento de energia elétrica impactou quase 90 mil clientes, levando a Cemig, a companhia de energia local, a reforçar suas equipes para atender a demanda emergencial. Em algumas áreas, postes de eletricidade caídos atingiram veículos, resultando em ferimentos, inclusive de um motociclista que precisou ser hospitalizado.
A Defesa Civil classificou a intensidade da chuva como “extremamente forte”, uma definição que considera volumes muito altos de precipitação em curtos períodos de tempo. Relatos informaram que foram registrados mais de 5 mm de chuva em apenas cinco minutos, o que contribuiu para a velocidade com que as ruas começaram a alagar.
As equipes de bombeiros e de serviços de emergência imediatamente se mobilizaram para atender aos chamados relacionados a quedas de árvores e alagamentos, realizando esforços contínuos ao longo do dia 14 de dezembro. A prioridade era restabelecer a normalidade para os moradores, que enfrentavam condições adversas e inseguras.
O impacto da forte chuva não apenas comprometeu a infraestrutura da cidade, mas também causou perdas significativas para comércios locais e residências. Equipamentos de congelamento danificados e o custo de reparação estrutural foram algumas das consequências que muitos enfrentaram. Municípios vizinhos relataram eventos semelhantes, indicando que a instabilidade climática afetou uma área maior.
Ao final do evento, as autoridades locais pedem cautela da população e sugerem que todos os cidadãos permaneçam atentos a alertas e orientações da Defesa Civil nas próximas semanas, dado que as condições climáticas estão previstas para continuar instáveis.
Em suma, a forte chuva em Belo Horizonte serviu como um lembrete das vulnerabilidades que as comunidades enfrentam diante de fenômenos naturais extremos, sublinhando a necessidade de infraestruturas robustas e um melhor preparo para emergências climáticas.
