Um caminhão disfarçado com a marca de uma empresa foi apreendido pela Polícia Civil de Minas Gerais em 11 de dezembro de 2025, na MG-262 em Itaúna, região Centro-Oeste do estado, carregado com 1.300 kg de maconha puríssima. A operação revelou a sofisticação dos métodos utilizados pelo crime organizado para transportar drogas.
Durante a ação policial, dois homens foram detidos, incluindo o motorista do caminhão e um líder da organização criminosa, que dirigia uma caminhonete Hilux como veículo batedor. Ambos os indivíduos têm antecedentes criminais e foram identificados como participantes ativos de uma rede de tráfico de drogas que opera na região.
O caminhão apresentava uma placa clonada e estava plotado com a logo de uma grande distribuidora, o que complicou o trabalho de identificação por parte das autoridades. A droga, segundo informações da polícia, entrou no Brasil pela fronteira no Mato Grosso, passando por São Paulo, e tinha como destino abastecer Belo Horizonte e sua região metropolitana. A abordagem foi realizada pelos policiais antes do pedágio de Itaúna, com apoio da Polícia Rodoviária Federal.
A apreensão faz parte de uma investigação que se estende por aproximadamente um ano e meio, cuja primeira fase resultou na apreensão de 900 kg de maconha e na prisão de um suspeito. Novas fases da operação já estão planejadas, demonstrando o comprometimento das forças de segurança em desmantelar as organizações criminosas que atuam no tráfico de drogas em Minas Gerais.
Recentes operações na região têm mostrado padrões alarmantes, com um aumento significativo nas apreensões de maconha ocultas em caminhões. Em 12 de novembro de 2025, por exemplo, outro caminhão foi apreendido em Belo Horizonte, transportando 6,5 toneladas de maconha ocultas em uma carreta refrigerada, com nota fiscal falsa. Em outra ação, realizada em outubro de 2025 na BR-381, foram confiscados 5,4 toneladas, também escondidas em banquetas de madeira.
Essas apreensões refletem o esforço contínuo e integrado das polícias Civil, Federal, Rodoviária Federal e Militar no combate ao tráfico interestadual de drogas, que frequentemente tem origem no Mato Grosso do Sul e no Paraguai. O uso de métodos como placas clonadas e disfarces de empresas é uma estratégia comum utilizada pelos traficantes, conforme evidenciado pelas recentes descobertas.
A luta contra o tráfico de drogas no Brasil é complexa e exige vigilância constante por parte das forças de segurança. Com a cooperação mútua entre as diversas agências, espera-se um enfraquecimento das redes criminosas que ameaçam a segurança pública e a integridade da população.
