
Ricardo Fiuza Flores, um dos empresários mais reconhecidos na cena eletrônica do Brasil, foi encontrado morto em seu apartamento em Balneário Camboriú, Santa Catarina, na madrugada de quinta-feira, 27 de novembro. Flores, que tinha mais de 20 anos de carreira, é cofundador da renomada boate Green Valley, eleita cinco vezes como o “Melhor Club do Mundo” pela DJ Mag, uma respeitável revista britânica do setor.
A busca por Flores teve início quando familiares e amigos perceberam seu desaparecimento desde segunda-feira, 24 de novembro. Após tentativas sem sucesso de contato, os parentes decidiram verificar seu apartamento, onde encontraram seu corpo sem vida. A Polícia Militar foi acionada para investigar a situação e, de acordo com informações preliminares, não foram encontrados sinais de violência no corpo. O caso foi encaminhado à Polícia Científica, que realizará um exame necroscópico para determinar a causa da morte.
Ricardo Flores era uma figura central na transformação da vida noturna em Santa Catarina, e sua contribuição para a cena musical brasileira vai muito além da Green Valley. A boate, que se destacou pela programação diversificada e o acolhimento a grandes DJs internacionais, tornou-se um símbolo da cultura eletrônica no país, atraindo visitantes de várias partes do mundo.
A Green Valley confirmou a morte de seu cofundador através de suas redes sociais, expressando que Flores foi uma parte importante da história da casa noturna e deixando suas condolências à família e amigos. Essa trágica perda deixa um vazio no coração de muitos que o conheciam e o admiravam por seu trabalho e sua paixão pela música.
Além de seus feitos na música eletrônica, Flores era também reconhecido por sua habilidade em negócios e pela sua dedicação em promover eventos de qualidade que atraíam multidões e incentivavam novos talentos na cena musical. Seus empreendimentos refletiam sua visão inovadora e seu compromisso com a cultura, que agora deixa um legado a ser preservado.
O caso continua sob investigação, e a comunidade local se mobiliza para prestar homenagens a Ricardo Fiuza Flores. O impacto de sua morte prematura é sentido não apenas em Balneário Camboriú, mas por todos que fazem parte do universo da música eletrônica no Brasil e além.
Como a Polícia Científica segue apurando as circunstâncias envolvendo a morte de Flores, a comunidade espera que novas informações sejam esclarecidas em breve, permitindo que amigos e familiares tenham um fechamento para essa dolorosa situação.
A morte de Ricardo Fiuza Flores serve como um lembrete da fragilidade da vida e da importância de valorizar aqueles que trazem alegria e inspiração ao mundo. A música eletrônica brasileira perdeu um de seus principais representantes, mas seu legado continuará a viver na experiência de todos que dançaram e celebraram em sua boate.
