
O fim do desmatamento e dos combustíveis fósseis continua sendo uma pauta central no Brasil e no mundo, especialmente diante dos recentes dados sobre a Amazônia e dos compromissos internacionais assumidos pelo país.
Desmatamento na Amazônia: avanços e desafios
Entre agosto de 2024 e julho de 2025, o desmatamento na Amazônia caiu 11%, atingindo 5.796 km² — o terceiro menor índice da série histórica e o menor em 11 anos. Esse resultado é considerado um avanço significativo, resultado de políticas de fiscalização e combate ao desmatamento, e reforça a meta do governo brasileiro de zerar o desmatamento até 2030.
Apesar da queda no desmatamento, há preocupação com o aumento da degradação ambiental, que atingiu 38% em 2025, o maior índice já registrado. Isso inclui cortes seletivos, queimadas e impactos indiretos que enfraquecem a floresta.
O cenário recente apresenta picos mensais preocupantes em 2025, como o aumento de 91% em maio, registrando o segundo pior resultado para o mês na história, com 960 km² desmatados. Esse cenário revela que a pressão sobre a floresta ainda é intensa, especialmente em estados como Mato Grosso, Pará e Amazonas.
Combustíveis fósseis e transição energética
O Brasil tem reforçado sua posição internacional em favor da transição energética, apresentando iniciativas como o Fundo Tropical das Florestas para financiar a proteção de áreas florestais e reduzir emissões de gases de efeito estufa.
Adicionalmente, o país investe em energias renováveis, como solar e eólica, promover políticas para reduzir a dependência de combustíveis fósseis, especialmente nos setores de transporte e indústria. Essas ações representam um compromisso com a sustentabilidade e o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono.
A meta de desmatamento zero até 2030 está alinhada ao compromisso global de combater as mudanças climáticas, reduzir emissões e promover um desenvolvimento sustentável. O Brasil participa ativamente de fóruns internacionais, buscando apoio e cooperação internacional para a implementação de sua agenda ambiental.
Conclusão
O fim do desmatamento e dos combustíveis fósseis segue em pauta, com avanços importantes, mas também desafios persistentes. O Brasil tem mostrado liderança em iniciativas ambientais, mas é essencial manter o foco em políticas de longo prazo, fiscalização eficaz e investimentos em energias limpas para alcançar as metas estabelecidas até 2030.
Com a contínua busca por soluções e uma abordagem proativa, o país pode não só contribuir para a preservação de seu patrimônio natural, mas também para o enfrentamento das crises climáticas em nível global.



