
A tempestade que atingiu a Grande São Paulo deixou cerca de 129 mil clientes sem luz, principalmente nas regiões sul e oeste da capital, incluindo áreas como Pinheiros e Butantã. A distribuidora de energia Enel confirmou que mais de 130 mil clientes foram afetados, o que corresponde a aproximadamente 250 mil pessoas. Na tempestade, foram registrados ventos de até 68 km/h no aeroporto de Congonhas, chuvas acompanhadas de granizo, 21 quedas de árvores, 15 chamados por enchentes e um desabamento.
Este evento se insere em um contexto de forte instabilidade meteorológica em São Paulo, resultado de uma frente fria e da formação de um sistema ciclônico. Esses fatores atmosféricos trouxeram ventos intensos, granizo e chuvas torrenciais em diversas regiões do estado, incluindo a capital.
A Defesa Civil emitiu alertas sobre os riscos associados a tempestades severas, especialmente com a combinação de chuva forte e solo já encharcado, aumentando a probabilidade de alagamentos, quedas de árvores e interrupções no fornecimento de energia elétrica. Rajadas de vento de até 90 km/h foram previstas para o interior paulista, intensificando a preocupação com a segurança da população.
Além das interrupções no fornecimento de energia, a força da tempestade fez com que várias ruas e avenidas ficassem alagadas, dificultando a mobilidade e gerando transtornos para motoristas e pedestres. Imagens e relatos de cidadãos mostraram áreas inundadas inclusive em pontos críticos, como os arredores de terminais de transporte público.
As autoridades locais estão mobilizadas para lidar com os efeitos da tempestade e minimizar os danos. A Enel informou que mobilizou equipes para restabelecer a energia elétrica o mais rápido possível, embora a previsão de chuvas intensas continue a desafiar as operações de manutenção e reparo.
A previsão do tempo aponta que o estado de São Paulo pode continuar a enfrentar condições climáticas adversas nos próximos dias, com a possibilidade de novas tempestades e ventos fortes. A população é orientada a se manter atenta a alertas da Defesa Civil e a evitar áreas de risco, principalmente onde ocorrências de alagamento são comuns.
Com os desdobramentos da tempestade, a administração municipal também anunciou reforços em suas equipes de emergência. As autoridades estão avaliando as áreas mais afetadas para priorizar o atendimento e garantir a segurança dos cidadãos. A solidariedade entre os moradores também tem sido evidente, com várias iniciativas surgindo nas redes sociais para oferecer ajuda a quem ficou sem energia ou enfrentou danos em suas residências.
Conforme os serviços de emergência trabalham para restabelecer a normalidade, espera-se que a população colabore mantendo-se informada sobre os riscos e os procedimentos a seguir durante esses eventos climáticos extremos, que têm se tornado cada vez mais frequentes na região metropolitana de São Paulo.
Com isso, as autoridades reforçam a necessidade de um planejamento urbano mais eficaz para lidar com as intensas chuvas e os desafios impostos pelas mudanças climáticas, que exigem uma resposta rápida e assertiva para garantir a segurança e o bem-estar da população.



