COTIDIANO

Passageiros celebram o fim da greve de ônibus em São Paulo após compromissos de pagamento

A greve dos motoristas e cobradores de ônibus em São Paulo chegou ao fim na noite de terça-feira, 9 de dezembro de 2025, após uma reunião convocada emergencialmente pelo prefeito Ricardo Nunes, que reuniu representantes das empresas e do sindicato dos trabalhadores. A paralisação foi motivada pelo não pagamento do 13º salário e benefícios como o vale-refeição nas férias, cuja quitação havia sido acordada para ocorrer até 12 de dezembro de 2025.

No encontro, os empresários se comprometeram a pagar o 13º salário dos funcionários até o dia 12 de dezembro, e houve acordo para a retomada imediata do serviço, com a frota operando normalmente já na manhã de quarta-feira, 10 de dezembro. O prefeito Ricardo Nunes afirmou que, caso as empresas não cumpram esse compromisso, há a possibilidade de romper os contratos de concessão com as que estiverem inadimplentes.

A greve afetou 15 das 32 viações do sistema de ônibus da cidade, causando congestionamentos recordes de até 1.486 km na capital paulista, refletindo o impacto do transporte coletivo suspenso. O movimento teve início no fim da tarde de terça-feira, com os ônibus parando após solicitação das empresas por mais prazo para o pagamento, sendo o retorno do serviço garantido após a reunião entre todas as partes.

Assim, o transporte coletivo em São Paulo opera normalmente nesta quarta-feira, 10 de dezembro, após o fim da greve e a promessa de pagamento do 13º salário até dia 12. A volta à normalidade trouxe alívio para os passageiros, que enfrentaram dias de incerteza e transtornos devido à paralisação.

Com a operação regular dos ônibus, espera-se que o trânsito na cidade retorne gradativamente à sua condição habitual. O impacto do movimento grevista foi sentido não apenas nas ruas, mas também na rotina de milhares de paulistanos que dependem do transporte público para suas atividades diárias.

Além disso, a situação gerou uma discussão sobre os direitos trabalhistas dos motoristas e a responsabilidade das empresas em manter seus compromissos financeiros, especialmente em períodos críticos como o fechamento do ano, quando muitos trabalhadores aguardam a regularização dos pagamentos para enfrentar as despesas de fim de ano.

O retorno dos ônibus às ruas marca um ponto de virada importante nas relações entre empresas e trabalhadores, que agora aguardam a implementação das promessas discutidas na reunião. A garantia do pagamento do 13º salário até a data estipulada é um passo significativo para prevenir futuros problemas e instabilidade no serviço de transporte público da metrópole.

Com a normalização do serviço, autoridades e população se mostram esperançosas de que novas greves possam ser evitadas, por meio de um diálogo mais efetivo e respeito aos direitos dos trabalhadores. O episódio evidencia a fragilidade de um sistema que depende da boa fé e responsabilidade das empresas, ao mesmo tempo que destaca a importância do transporte público para a vida urbana em São Paulo.

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