
Pescadores foram usados para lavar R$ 1 bilhão da máfia europeia por meio de investimentos em carros de luxo e criptomoedas, transformando dinheiro ilícito em riqueza aparentemente legítima por meio de fachadas e empresas de fachada.
O esquema envolve uma complexa lavagem de dinheiro ligada ao tráfico internacional de drogas e outras atividades criminosas, com movimentações financeiras em criptomoedas, remessas internacionais e compra de bens de alto valor, como carrões. Essas operações dificultam o rastreamento da origem ilegal dos recursos.
Além disso, investigações recentes destacam que o grupo utilizava pessoas com pouca ou nenhuma capacidade financeira para criar empresas de fachada e falsificar lucros, incluindo operações no Brasil envolvendo a máfia italiana Cosa Nostra, com um volume de lavagem que pode superar 3 bilhões de reais em valores atuais.
Também existem operações correlatas, como a \”Operação Narco Vela\”, que revelou o envolvimento de pescadores recrutados para o tráfico marítimo de drogas, e o uso de tecnologia como rastreamento por satélite e lanchas rápidas para o transporte de cocaína ao exterior, vinculando ainda mais o tráfico ao uso da pesca como fachada para esses crimes.
Por fim, a combinação de lavagem por meio de criptomoedas, investimentos em bens de luxo e empresas fictícias aponta para um modus operandi sofisticado e transnacional para ocultar os recursos da máfia europeia, o que vem sendo alvo de investigações conjuntas entre autoridades brasileiras, italianas e europeias.



