COTIDIANO

Suspeito de transportar corpo de mulher em carrinho de supermercado tem prisão decretada

O caso que chocou a sociedade paulista ganhou novos desdobramentos nesta semana. O suspeito que transportou o corpo de uma mulher em um carrinho de supermercado, Erick Pereira dos Santos, conhecido como \”Cicatriz\”, teve sua prisão decretada pela Justiça. A vítima, Angélica Alves Camargo, de 43 anos, foi encontrada morta em um ato que levantou questionamentos sobre a segurança pública na capital.

O crime ocorreu na madrugada de terça-feira, 2 de dezembro de 2025, na Zona Leste de São Paulo. Imagens de câmeras de segurança registraram Erick empurrando o carrinho, que continha o corpo de Angélica envolto em sacos plásticos. O ato foi presenciado por um morador local, que acionou a polícia após suspeitar que algo estava errado. A equipe policial foi rapidamente ao local e, ao chegar, encontrou o carrinho abandonado e a rua vazia, mas obteve imagens que ajudaram na identificação do suspeito.

A identificação de Angélica foi realizada através de um exame papiloscópico, dado o estado em que seu corpo foi encontrado. O departamento de homicídios da Polícia Civil de São Paulo está encarregado das investigações, que incluem a análise de antecedentes criminais de Erick. A polícia confirmou que o suspeito possui passagens pela Justiça, especialmente relacionadas a incidentes de violência contra mulheres.

Após o relato inicial do morador, foi montada uma força-tarefa para localizar Erick, que estava foragido desde o crime. O envolvimento de testemunhas e a coleta de evidências passaram a ser prioridade para garantir a segurança da comunidade local e esclarecer os detalhes por trás dessa tragédia.

Um representante do departamento de homicídios informou que as investigações estão seguindo todas as linhas, incluindo motivação e circunstâncias do crime. Até o momento, não se sabe se a prisão de Erick ocorrerá rapidamente, mas a Justiça já se manifestou contra a possibilidade de liberdade provisória, dada a gravidade das acusações.

A repercussão do caso trouxe à tona questões sobre a violência de gênero e a fragilidade da segurança pública em áreas urbanas. Especialistas e defensores dos direitos das mulheres têm pedido uma atenção maior das autoridades para prevenir casos semelhantes no futuro. A comunidade, por sua vez, expressou seu temor e indignação diante do crime brutal.

Além disso, o caso já foi comentado em diversos veículos de comunicação e nas redes sociais, gerando um clamor por justiça. Organizações civis e grupos de apoio a vítimas de violência têm organizado mobilizações para pressionar as autoridades e garantir que esse tipo de crime não permaneça impune.

As investigações continuam em andamento, com as autoridades buscando esclarecer todos os aspectos do crime. A expectativa é que, com as provas coletadas e o depoimento de testemunhas, o caso avance rapidamente nas instâncias judiciais.

Essa situação trágica ressalta a importância do debate sobre a segurança pública e a proteção das mulheres, temas que, embora frequentemente discutidos, ainda carecem de ações efetivas por parte dos órgãos responsáveis.

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