Alexandre de Lima e Silva, conhecido como \”Chaves\”, traficante condenado por um triplo homicídio, foi preso no Pará após estar foragido por 17 anos. Ele cumpria mais de 30 anos de pena e era considerado um dos principais traficantes do Distrito Federal no início dos anos 2000.
Chaves liderava uma quadrilha especializada na produção e distribuição da “merla” — droga derivada da cocaína, misturada com anfetaminas e cafeína — que era vendida nas ruas. Sua operação incluía a compra da matéria-prima em Goiás e Ceilândia, o refino em laboratórios clandestinos e a distribuição para revendedores. Além disso, controlava finanças, lavagem de dinheiro via compra e venda de veículos, e até contratação de advogados para membros do grupo criminoso.
A prisão foi realizada pela Polícia Civil do Distrito Federal em colaboração com a Polícia Civil do Pará, que recebeu informações sobre seu paradeiro em Redenção, PA. As investigações que levaram à captura de Chaves foram intensificadas após a troca de informações entre as forças de segurança, indicando sua presença na região.
Especialistas em segurança pública ressaltam a importância dessa prisão como um passo significativo no combate ao tráfico de drogas no Brasil, especialmente considerando a atuação de grupos organizados que operam a partir de núcleos regionais. As ações das polícias demonstram um esforço coordenado para desarticular essas estruturas criminosas, responsáveis por uma parte significativa do comércio ilegal de substâncias no país.
É relevante salientar que essa prisão é distinta de outro caso recente, envolvendo um jovem fantasiado do personagem \”Chaves\”, da popular série de televisão, que foi detido com drogas no Rio de Janeiro. Essa confusão gerou um certo alvoroço nas redes sociais, mas não tem relação com o traficante em questão.
A captura de Alain, o \”Chaves\”, é vista como uma vitória para a justiça brasileira. A população aguarda ansiosamente os desdobramentos do processo judicial que se seguirá, bem como as eventualidades relacionadas à sua condenação e o impacto que isso poderá ter sobre o tráfico de drogas no Brasil.
