POLÍTICA

Mulheres protestam no Rio e pedem maior presença do Estado

Mulheres realizaram um protesto no Rio de Janeiro, reunindo centenas de pessoas na Avenida Atlântica, em Copacabana, para pedir maior presença do Estado no combate à violência contra a mulher, especialmente ao feminicídio. A mobilização fez parte do movimento nacional “Mulheres Vivas”, que se concentrou ao meio-dia no Posto 5 e teve como objetivo exigir justiça, denunciar a impunidade e cobrar políticas públicas efetivas de proteção e enfrentamento à violência de gênero.

O protesto ocorre em meio a um cenário preocupante no Rio de Janeiro, que registrou até novembro de 2025, 79 casos de feminicídio e 242 tentativas, segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP). As manifestantes empunhavam cartazes e faixas com mensagens contra a violência às mulheres, destacando a urgência de ações governamentais para garantir a segurança e o direito à vida das mulheres.

A mobilização foi parte de uma grande onda de protestos no Brasil, com atos em pelo menos 21 capitais e cidades, buscando romper o silêncio sobre o feminicídio e outras formas de violência de gênero, e reivindicando ações mais duras do Estado e a responsabilização dos agressores. Autoridades, como a primeira-dama Janja Lula da Silva e ministras do governo, participaram de atos em outras cidades, enfatizando a necessidade de penas mais severas e o fortalecimento de políticas públicas para prevenir e combater esses crimes.

No contexto local do Rio, o protesto também chamou atenção para casos recentes de agressões, como o ataque a uma mulher esfaqueada pelo ex-companheiro, destacando a frequente impunidade e a necessidade urgente da presença do Estado para proteger as mulheres.

Assim, as mulheres que protestaram no Rio pedem maior atuação do Estado no combate à violência contra elas, exigindo justiça, políticas públicas eficazes e a implementação de medidas que previnam o feminicídio e outras formas de violência de gênero.

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