Na última etapa da Copa do Mundo de Skate Street, realizada em Kitakyushu, Japão, os representantes brasileiros não lograram êxito em conquistar medalhas, ficando fora do pódio em ambas as categorias, masculina e feminina. Este evento marca um momento de reflexão para o skate brasileiro, que já foi sinônimo de excelência e conquista internacional.
Na competição masculina, os skatistas brasileiros presentes na final foram **Giovanni Vianna** e **Wallace Gabriel**. Giovanni alcançou a 5ª posição com um total de 163,40 pontos, enquanto Wallace terminou em 8º lugar, acumulando 67,05 pontos. O pódio masculino foi dominado por atletas japoneses: **Sora Shirai** levou a medalha de ouro, **Kairi Netsuke** faturou a prata e **Yukito Aoki** completou o pódio com o bronze.
No feminino, a situação foi ainda mais desafiadora para as brasileiras. **Pâmela Rosa** e **Isabelly Ávila** competiram, mas ambas foram eliminadas nas quartas de final. A famosa skatista maranhense **Rayssa Leal** não participou dessa etapa, o que deixou a seleção brasileira sem sua representante mais conhecida neste evento. Assim, o pódio feminino também reflete a supremacia japonesa, com **Ibuki Matsumoto** garantindo o ouro, **Yumeka Oda** recebendo a prata e **Chloe Covell**, da Austrália, completando o podium com a medalha de bronze.
Esse resultado evidencia as dificuldades atuais enfrentadas pelos atletas brasileiros no cenário mundial do skate. Mesmo com a força histórica e a paixão do Brasil pelo skate, a dominância japonesa nesta fase do campeonato ressalta uma evolução no nível técnico e na preparação dos competidores nipônicos.
As competições de skate têm atraído cada vez mais atenção e investimento, especialmente após o esporte ter sido incluído no programa olímpico. Entretanto, o desempenho na Copa do Mundo de Kitakyushu serve como um alerta para a necessidade de revisão nas estratégias de treinamento e preparação dos atletas brasileiros.
Com a próxima etapa da Copa do Mundo se aproximando, os skatistas brasileiros terão a oportunidade de reavaliar seus métodos e buscar um desempenho mais competitivo. Em um esporte tão dinâmico e em constante evolução, a adaptação se torna uma chave para o sucesso. Portanto, a expectativa é que os atletas troquem experiências e aprendizados para que o Brasil retome seu lugar entre os melhores do mundo.
O skate é mais do que um esporte; é uma cultura que reflete a luta, a criatividade e a resiliência dos seus praticantes. Assim, enquanto as atenções se voltam para as futuras competições, os skatistas brasileiros buscam não apenas um retorno ao pódio, mas uma reinterpretação do que significa ser um campeão na era moderna do skate.
