O serviço BC Protege+, lançado pelo Banco Central em 1º de dezembro de 2025, já teve mais de 19,5 mil pessoas ativando o bloqueio para impedir a abertura ilegal de contas em seus nomes. A ferramenta foi desenvolvida para oferecer uma camada adicional de segurança a indivíduos e empresas, permitindo que registrem, de forma gratuita e facultativa, que não autorizam a abertura de novas contas correntes, poupanças ou contas de pagamento pré-paga, bem como sua inclusão como titulares ou representantes em contas de terceiros.
Para acessar o BC Protege+, o usuário deve se registrar no site do Banco Central, utilizando uma conta do portal gov.br com nível de segurança prata ou ouro, e habilitar a verificação em duas etapas. Este procedimento visa garantir que apenas o titular da conta possa ativar ou desativar o bloqueio, o que proporciona maior segurança e proteção contra fraudes.
Desde o seu lançamento, o sistema já registrou centenas de milhares de consultas por instituições financeiras. Em muitos casos, os bancos foram alertados pelo sistema de que o usuário havia ativado o bloqueio, impedindo assim tentativas de abertura de contas fraudulentas. Essa ação representa um avanço significativo no combate a práticas ilícitas que utilizam documentos falsos para a obtenção de serviços financeiros.
A implementação do BC Protege+ reflete a crescente preocupação do Banco Central em proteger os cidadãos contra fraudes financeiras, um problema que tem se tornado mais comum na era digital. Com o aumento das transações online e a facilidade de acesso aos dados pessoais, os mecanismos de defesa se tornam cada vez mais essenciais para garantir a integridade do sistema financeiro nacional.
De acordo com dados do Banco Central, a iniciativa visa não apenas proteger os cidadãos, mas também fortalecer a confiança no sistema financeiro como um todo. Com um número crescente de pessoas adotando a ferramenta, espera-se que mais cidadãos procurem ativar o bloqueio e, assim, contribuir para um ambiente financeiro mais seguro.
Além de bloquear a abertura de contas, o BC Protege+ também cobre a inclusão de chaves Pix fraudulentas. Isso significa que, assim como as contas, o processo de registro de chaves Pix também ficará sob controle do usuário, evitando que terceiros possam registrar chaves em nome de pessoas que não consentiram com isso.
Os impactos dessa nova medida são amplos, pois os cidadãos têm a possibilidade de ficar mais informados sobre sua situação financeira. O sistema é uma resposta direta às inúmeras reclamações recebidas pelo Banco Central em relação a fraudes e à utilização indevida de documentos, abrangendo uma grande gama de recursos financeiros disponíveis.
A adesão ao BC Protege+ demonstra um passo importante na direção de um sistema financeiro mais transparente e seguro. A expectativa é de que continue crescendo o número de usuários que adotam essa proteção, ajudando a reduzir o número de fraudes e aumentando a segurança dentro das instituições financeiras.
Com a evolução das tecnologias e a constante adaptação às necessidades do mercado, o Banco Central reafirma seu compromisso com a proteção dos usuários de serviços financeiros no Brasil. O BC Protege+ destaca-se como um modelo a ser seguido por outras instituições financeiras, enfatizando a importância da segurança e da prevenção de fraudes no mundo digital.
