
A Justiça manteve a prisão preventiva de Kelvin Barros da Silva, soldado do Exército que confessou ter assassinado a cabo Maria de Lourdes Freire Matos, no 1º Regimento de Cavalaria de Guardas, em Brasília. O crime ocorreu após uma discussão entre os dois, durante a qual o soldado esfaqueou a vítima no pescoço. Em seguida, ele ateou fogo no local, resultando na carbonização do corpo da militar.
O juiz responsável pelo caso considerou que existem fundamentos sólidos para a detenção contínua de Kelvin, garantindo que ele permaneça encarcerado durante todas as fases das investigações e dos processos legais. De acordo com informações oficiais, o Exército Brasileiro não compactua com delitos dessa natureza e adotará todas as medidas necessárias para responsabilizar o soldado de forma rigorosa.
Fontes revelam que o relacionamento entre os dois, supostamente extraconjugal, foi um fator que contribuiu para o desfecho trágico do incidente. A confissão de Kelvin aconteceu após o início das investigações conduzidas pela Polícia Civil do Distrito Federal. Este caso é tratado como feminicídio, e as autoridades também estão apurando outras infrações associadas, como incêndio e furto de armamento militar.”
A investigação aponta que a cabo Maria de Lourdes, de 25 anos, estava servindo no Exército desde 2018. A ocorrência levantou preocupações sobre as condições de segurança e o ambiente social dentro das Forças Armadas, especialmente em relação ao tratamento de casos de violência de gênero.
A família da vítima expressou a sua indignação em relação ao crime e destacou a necessidade de uma resposta rápida e eficaz das autoridades. Em declarações à imprensa, os parentes enfatizaram que o ocorrido não pode ser visto apenas como um caso isolado e cobraram medidas estruturais que visem à prevenção de novas tragédias semelhantes no futuro.
O Exército, por sua vez, por meio de nota oficial, reafirmou o seu compromisso com a integridade e os direitos de seus membros, e confirmou que todas as providências legais estão sendo tomadas. A instituição também se comprometeu a colaborar integralmente com as investigações em andamento.
Enquanto o caso continua a se desenvolver, a sociedade civil e a comunidade militar observam atentamente as implicações que esse incidente pode ter nas diretrizes e políticas internas do Exército, especialmente em relação a questões de gênero e ao cumprimento das normas de convivência.
As próximas etapas do processo judicial serão acompanhadas de perto, e novos desdobramentos serão monitorados por jornalistas e defensores dos direitos humanos, que buscam assegurar que a justiça seja feita neste trágico caso de violência.



