ECONOMIA

Taxa de desemprego em Portugal recua para 5,9%, menor índice em cinco anos

A taxa de desemprego em Portugal apresentou uma redução significativa nos últimos meses, atingindo 5,9% em outubro de 2025, a menor marca registrada desde 2012, segundo dados oficiais do Instituto Nacional de Estatística (INE). Este indicador reflete um movimento positivo no mercado de trabalho rural e urbano do país.

No mês de julho de 2025, a taxa de desemprego alcançou 5,8%, um valor que já demonstrava um desempenho robusto do mercado de trabalho. Contudo, essa taxa subiu levemente para 6,0% em setembro, antes de retornar à trajetória de queda no mês seguinte com o índice de 5,9% em outubro.

A redução do desemprego é um sinal positivo, especialmente quando se observa que a população desempregada caiu para 329,1 mil pessoas em outubro, diminuindo em 7,3 mil indivíduos em comparação ao mês anterior. Essa diminuição tem sido acompanhada por um aumento recorde da população empregada, que agora conta com 5,287 milhões de trabalhadores.

Outro dado importante revelado pelo INE é que a taxa de desemprego de longa duração, que se refere a indivíduos que estão desempregados há um período superior a um ano, atingiu o menor patamar em cinco anos, marcando 2,1%. Isso indica que não apenas o número total de desempregados está em queda, mas também que a situação de emprego está se estabilizando para aqueles que enfrentavam maior dificuldade em reintegrar-se ao mercado.

Analistas do mercado de trabalho observam que a trajetória atual sugere um cenário otimista para os próximos meses, antecipando que a taxa de desemprego possa estabilizar-se em torno de 6,4% até o final do trimestre e manter-se próxima de 6,5% em 2026. Entretanto, os desafios permanecem, pois o contexto econômico global e as condições internas ainda têm um impacto significativo nas tendências de emprego.

O governo português e as entidades econômicas têm se comprometido em criar políticas que apoiem a geração de empregos e o crescimento econômico. É essencial continuar acompanhando esses indicadores para garantir que a recuperação do emprego seja sustentável a longo prazo e que proporcione oportunidades equitativas para todos os cidadãos.

O cenário atual do mercado de trabalho é um reflexo de diversos fatores, incluindo a recuperação econômica após os impactos da pandemia de COVID-19 e as iniciativas para estímulo ao investimento em várias áreas. O aumento no engajamento das empresas em reter e contratar mão de obra qualificada foi decisivo para alcançar os resultados recentes.

Neste contexto, é fundamental que tanto o governo quanto o setor privado continuem a adaptar suas abordagens para enfrentar os novos desafios que surgem neste mercado dinâmico e em constante evolução. O desempenho do desemprego será um dos principais pontos a serem monitorados para entender o desenvolvimento social e econômico do país nos anos vindouros.

A queda da taxa de desemprego para 5,9% em outubro sinaliza uma movimentação significativa que poderá consoar em um futuro mais próspero para a força de trabalho em Portugal, reiterando a resiliência da economia nacional. Continuaremos a acompanhar os desdobramentos e as implicações dessa melhoria nas taxas de emprego e suas repercussões na sociedade portuguesa.

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